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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Exercícios para o Assoalho Pélvico

Todos os músculos do nosso corpo podem ser fortalecidos através de exercícios. Exercícios para a musculatura do assoalho pélvico aumentam a força muscular, desenvolvem a coordenação motora (capacidade de contrair de formas diferentes) e a propriocepção (sensibilidade da região genital).
Pode - se fortalecer a musculatura do assoalho pélvico com exercícios simples de contração e relaxamento ou com o uso de acessórios, tais como os cones vaginais ou as bolinhas de Ben Wa. (Veja nos arquivos Cones Vaginais e Ben Wa)
A maior dificuldade na realização dos exercícios para a musculatura do assoalho pélvico é saber qual músculo contrair e como. Em termos técnicos essa percepção chama – se propriocepção. Antes de iniciar os exercícios deve – se estar familiarizada com a contração: saber como contraí – la e testar a sua força.    
Podemos dizer que existem três ações da musculatura do assoalho pélvico que podem ser facilmente percebidas pela mulher, como o controle da uretra para o fluxo urinário, controle do esfíncter anal e constrição da vagina.  
Sabemos que o bom funcionamento de todos os músculos depende de força, resistência e coordenação motora.
Uma mulher pode apresentar perda de urina ao tossir, ter uma musculatura do assoalho pélvico forte, mas não saber contrair, onde é ensinado o treino de coordenação motora. Por outro lado, a mulher pode saber como realizar a contração muscular e apresentar uma musculatura do assoalho pélvico enfraquecida, onde nesse caso, é ensinado o treino de como aumentar sua força. Em casos de boa força muscular e contração eficaz, mas com baixa resistência (a musculatura do assoalho pélvico é forte, mas não consegue ser sustentada por mais de 3 ou 4 segundos), então o treino é de resistência, para que a mulher consiga segurar a urina.

Consulte um Fisioterapeuta Especialista em Uroginecologia para que o plano ideal de tratamento seja traçado com responsabilidade e de acordo com os seus objetivos.
    

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Cones Vaginais

Cones Vaginais são pequenas cápsulas de formato anatômico, constituídas de materiais resistentes e pesados que, ao serem inseridos no canal vaginal, proporcionam o estímulo necessário para que a mulher contraia corretamente a musculatura do assoalho pélvico, evitando que os músculos abdominais sejam contraídos durante os exercícios.
Um kit é composto normalmente por cinco ou seis cones, com pesos que variam entre 20g a 100g. A indicação depende de cada objetivo, permitindo um treinamento com aumento de carga progressivo, indo do mais leve até o mais pesado.
Os cones permitem um fortalecimento e relaxamento da musculatura do assoalho pélvico, além de melhorar a sensibilidade e a coordenação motora, sendo úteis tanto para melhorar a sustentação dos órgãos pélvicos (em casos de útero ou bexiga caída) quanto na preparação para o parto.
Outro resultado notável do incremento da força e propriocepção é a melhoria no desempenho sexual da mulher.

“Sexualmente, aumentar a força de contração do assoalho pélvico, siginifica, na prática, melhorar o poder de “contração da vagina” ao redor do pênis, melhorando tanto a sensibilidade da mulher quanto do parceiro no momento do ato sexual”.
“Já aumentar a propriocepção e coordenação motora significa permitir que a mulher “contraia a vagina” conscientemente (para quem não sabe contrair), ou melhorar a qualidade desta contração (torna – la mais intensa, ou permitir tipos diferentes – rápida, lenta, alternada...)”.    

Para que o exercício de fortalecimento funcione é necessário que se use a carga certa. Ou seja, exercício leve demais não fortalece e pesado demais, lesiona. Assim, um cone de 35 gramas, por exemplo, pode ser pesado demais para uma mulher e leve demais para outra.
Inicialmente, a força da musculatura do assoalho pélvico e as condições ginecológicas e gerais da saúde da mulher devem ser avaliadas por um profissional especialista da área e então o cone vaginal ideal deve ser escolhido.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Ben Wa

Ben Wa ou as famosas “bolinhas tailandesas” são um dispositivo interessante na identificação da musculatura do assoalho pélvico bem como no treino de força e coordenação motora desta musculatura.
Em toda a região da Índia, os exercícios para a musculatura do assoalho pélvico são, há milênios, transmitidos de mãe para filha, como uma forma de fazer a mulher mais feliz consigo mesma, além de melhor esposa e mãe. Isso porque esses exercícios, praticados de maneira regular, melhoram a gestação, o parto e ainda potencializam o desempenho sexual.
Este pequeno aparelho é formado por duas ou mais esferas (com cerca de 5 cm de diâmetro), ligadas uma na outra por um cordão flexível. Elas devem ser inseridas e expulsas da vagina a partir de movimentos que trabalham a musculatura do assoalho pélvico e os músculos abdominais.
O ben wa exige uma dissociação bastante clara das contrações da musculatura do assoalho pélvico da musculatura abdominal. Por este motivo, ele é bastante eficaz no treinamento de mulheres que não conseguem separar as duas contrações, ou seja, que contraem simultaneamente abdominais e assoalho pélvico, ou que contraem os abdominais ao invés de contrair o assoalho.
É importante lembrar que o treino com o ben wa é voltado especificamente para o ganho de coordenação motora, não sendo seu foco principal o ganho de força.
Mesmo assim, como todo treino de coordenação motora, ele acaba invariavelmente incrementando em alguns graus a força muscular. Para quem busca especificamente graus maiores de força, o instrumento melhor indicado seriam os cones vaginais.
Além do que, os exercícios com o ben wa, normalmente, não são indicados para mulheres com prolapso genital, ou seja, a bexiga ou o útero caído.

Consulte um Fisioterapeuta Especialista antes de iniciar a prática dos exercícios para o assoalho pélvico.



sábado, 21 de janeiro de 2012

Exercícios de Kegel

Os exercícios propostos pelo ginecologista californiano, Arnold Kegel, tem como finalidade reeducar a musculatura do assoalho pélvico a fim de tratar suas disfunções.
A técnica é considerada como uma boa alternativa para tratar os prolapsos genitais, como a queda do útero e da bexiga, sendo também benéfica no tratamento das incontinências urinárias femininas e masculinas.
Gestação, parto vaginal e excesso de peso podem resultar no enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico e os exercícios de Kegel são úteis em alguns casos, na recuperação da força desses músculos. Praticados regularmente podem também aumentar o prazer nas relações sexuais tanto para as mulheres quanto para os seus parceiros.  
De um modo geral, os exercícios de Kegel consistem em contrair e relaxar a musculatura do assoalho pélvico.
A mulher pode estar confortavelmente sentada, com as mãos apoiadas sobre as coxas. Porém, conforme vai se adquirindo prática, os exercícios podem ser realizados durante quase todas as atividades cotidianas, como nas atividades domésticas, no trânsito, no trabalho, assistindo televisão...
Pode acontecer de nos primeiros dias a mulher sentir algum desconforto no local, principalmente aquelas não habituadas a este tipo específico de exercício. O desconforto é relativo à fadiga muscular, um cansaço normal de qualquer exercício físico para o qual não se está habituado. Deve desaparecer ainda na primeira semana, com a continuação do treino. Em caso de dor intensa ou persistente, o treino deve ser imediatamente descontinuado, e buscada orientação profissional.

Importante: Toda mulher a partir dos 18 anos de idade deve exercitar constantemente sua musculatura mesmo que apenas com os Exercícios de Kegel, para que possam ser prevenidos prolapsos genitais ou incontinências urinárias, bem como uma gestação e um parto mais seguro e tranqüilo.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Disfunção Sexual X Parto

A gestação pode aumentar o risco de disfunções sexuais, especialmente pelo parto vaginal. Contudo, algumas vezes essas disfunções podem ser prevenidas durante o pré -  natal. A frouxidão da vagina após o parto é uma mudança anatômica comum, e para a maioria das mulheres isso não é um problema. Para outras, a vagina torna – se extremamente “frouxa”, o que causa um desconforto para o casal.
Bexiga caída, incontinência urinária e incontinência fecal podem ter um efeito negativo na função sexual, principalmente em mulheres que tiveram lesões perineais ou do esfíncter anal, uso de fórceps ou vácuo – extração. Vários fatores emocionais e psicológicos contribuem para a função sexual saudável e todos devem ser considerados. No entanto, mudanças puramente físicas em torno do assoalho pélvico após o parto, contribuem para as disfunções sexuais e não devem ser ignoradas. Por esta razão, 20% das mulheres levam até seis meses para restabelecer uma função sexual confortável, retornar a sensibilidade e alcançar o orgasmo.
Alguns cuidados incluem:

  • Usar bolsa de gelo após o parto para evitar inchaço e infecção, promover uma higiene adequada e manusear levemente a região perineal a fim de evitar a ruptura dos pontos.
  • Vagina seca: comum durante a amamentação devido à baixa hormonal, o que pode levar a desconforto ou dor. Alguns lubrificantes à base de estrogênio podem ser úteis.
  • Retorno à atividade sexual: algumas mulheres sentem – se prontas logo após o parto, outras requerem um tempo mais longo. Seis meses após o parto, uma em cada quatro mulheres relata desconforto, piora da satisfação sexual e redução do orgasmo comparado a antes do parto.

A flacidez dos músculos do assoalho pélvico pode diminuir a satisfação sexual e a mulher pode ter a sensação de vagina flácida.  Em outros casos, o espasmo do músculo levantador do ânus pode levar a dor durante a penetração. Algumas técnicas específicas da fisioterapia, como o biofeedback, exercícios de Kegel e eletroestimulação podem ajudar no restabelecimento das funções desses músculos.

Converse com seu médico e venha nos procurar.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Gestação X Pele

Durante a gestação, a pele apresenta alterações que ocorrem no organismo materno. Mesmo sendo alterações fisiológicas (normais do organismo, sem significar doença), podem ser motivo de angústia para muitas gestantes, podendo permanecer após o parto ou desaparecerem espontaneamente.
Alterações da pigmentação da pele
As alterações pigmentares (manchas na pele) podem ocorrer em 75 a 90% das gestantes, de forma e localizações variáveis, provavelmente devido ao aumento de alguns hormônios.
O uso de filtro solar nesse período é essencial na prevenção do melasma (região de maior pigmentação). Algumas áreas da pele podem escurecer, como a fronte, nariz, axilas, face interna das coxas e períneo, assim como as cicatrizes.  Sardas e nevos pigmentados (sinais) também podem sofrer escurecimento.
O distúrbio de pigmentação mais frequente da gravidez é o escurecimento da linha média abdominal, formando uma linha escura vertical no centro da barriga, que recebe o nome de linha alba.Também é comum o escurecimento da aréola mamária.
Após a gestação, ocorrerá regressão parcial ou completa da hiperpigmentação, não devendo ser tratada com despigmentantes durante a gravidez e lactação. Deve-se esperar o desmame para se instituir qualquer tratamento.
Estrias
O tecido conjuntivo também sofre modificações, dando origem às estrias gravídicas, que acometem entre 70 a 90% das gestantes, especialmente a partir da 24ª semana de gestação, não sendo explicadas apenas pela distensão do abdômen. As estrias não desaparecem após o parto e seu tratamento ainda é difícil. O uso de emolientes e hidratantes durante a gestação deve ser encorajado, como uma forma de tentar evitá-las porém, não garante que não irão surgir.
Alterações vasculares
As alterações vasculares surgem devido aos elevados níveis de hormônios estrogênicos na circulação materna, promovendo um aumento de 30 a 50% do volume sanguíneo podendo reter até 8 litros de água acima do peso normal, causando inchaço e sensação de peso nas mãos, pernas e pés, o que podem favorecer o aparecimento de eritemas. A partir da 12ª semana de gestação a gestante pode procurar um fisioterapeuta especializado para realizar as manobras de drenagem linfática para aliviar o desconforto causado pelo mesmo.


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Como Prevenir a Cistite

Cistite é o nome que se dá para doenças inflamatórias e infecciosas localizadas na bexiga, podendo também ser chamada de infecção urinária baixa. A cistite inflamatória sem infecção pode ter várias causas, como produtos químicos, medicamentos, doenças alérgicas, parasitárias, imunológicas e irradiação. A cistite pode ser acompanhada de outras doenças, a exemplo de uretrite (uretra), prostatite (próstata) e até pielonefrite (rins). As cistites mais freqüentes são causadas por germes da flora bacteriana oriundos do trato intestinal. Nas mulheres, as bactérias contaminam o intróito vaginal, possibilitando a entrada delas pela uretra e atingindo a bexiga. Aí localizadas, as bactérias entram em luta com as defesas do organismo e, se vencerem, surge a infecção urinária. Em algumas situações, nas pessoas sem defesa ou com fatores facilitadores, as bactérias podem avançar pelos ureteres até o rim, provocando pielonefrite (infecção urinária alta ou renal).
As mulheres com vida sexual ativa possuem maior risco de invasão bacteriana na bexiga, por terem a uretra curta. O uso de espermicidas, diafragma, chuveirinho e absorventes internos também facilitam a contaminação da bexiga por bactérias da região Peri - anal.

Os homens, porém, têm menos propensão a contrair cistite, porque é mais difícil contaminar a uretra, por ser longa e não estar em contato com a região Peri - anal. Outro fator que ajuda a evitar a infecção urinária, no homem, é que os fluidos prostáticos têm substâncias bactericidas.
Conheça, abaixo, como prevenir a Cistite:
·        Beber líquidos em abundância (acima de 2 litros por dia)
·        Urinar frequentemente de 3/3 horas (é o ideal)
·        Fazer sexo seguro
·        Urinar após relações sexuais
Para as mulheres é especialmente recomendado:
·        Limpar-se sempre da frente para trás após defecar
·        Lavar a região Peri - anal após as evacuações
·        Não usar absorventes internos
·        Evitar diafragma, espermicidas e chuveirinho
·        Evitar o uso constante de roupas íntimas de ” Nylon” e jeans
·        Evitar o uso de antibióticos por conta própria


domingo, 15 de janeiro de 2012

Cistite - Sintomas e Tratamento

Os sintomas da cistite ou infecção urinária são o aumento da freqüência das micções (polaciúria), a urgência miccional (micção imperiosa), dor na bexiga (cistalgia), ardência e dificuldade para urinar (disúria).
A urina pode apresentar odor característico como também sangue. Desconforto geral, dores lombares baixas e irritação podem acompanhar o quadro. Febre geralmente não acompanha as cistites no adulto.
A hipertermia (febre) leve ou moderada pode estar presente nas crianças. Há situações em que o paciente tem germes na urina sem sintoma algum. É o que se chama de bacteriúria (bactérias na urina) assintomática.
Nos outros tipos de cistite, não infecciosas, a sintomatologia é a mesma com a única diferença: a inexistência de germes nos exames de urina. Não há uma sintomatologia que diferencie uma cistite infecciosa de uma não infecciosa.
As cistites infecciosas são tratadas com antibióticos de acordo com o resultado da urocultura. Se uma causa for encontrada, essa deverá ser eliminada (por exemplo, um cálculo renal).
As cistites não infecciosas são mais complexas no que tange ao seu tratamento. Analgésicos, anti - inflamatórios, miorelaxantes, anti – espasmódicos e anestésicos locais são recursos muito utilizados. Medidas gerais também funcionam como calor local, alcalinizantes da urina e chás.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Alimentação Saudável na Gestação

Alimentar-se bem durante a gestação muitas vezes parece uma tarefa complicada, especialmente porque há informações tão contraditórias a respeito do que faz ou não bem para você e seu bebê em desenvolvimento.
Quem já não ouviu falar, por exemplo, que ovos são ótimos ou péssimos? Como não ficar confusa quando alguns especialistas condenam bife de fígado, enquanto outros dizem ser um excelente alimento para as gestantes?
Conheça 10 alimentos super poderosos indicados durante esse período:
  • Ovos: Além de poucas calorias, os ovos contém mais de 12 vitaminas e minerais e ainda uma quantidade nada desprezível de proteínas, substância essencial para a intensa produção de células que acontece no corpo do bebê.
  • Sardinhas: Peixe abundante e de baixo custo nas feiras e mercados de todo o país, a sardinha conta com proteínas completas e de alto valor biológico, ferro, fósforo, magnésio, vitaminas A, B, D, E e K.
  • Feijão: O feijão é um alimento muito rico nutricionalmente, sendo fonte de proteínas, ferro, cálcio, magnésio, zinco, vitaminas (principalmente do complexo B), carboidratos e fibras.
  • Pão Integral: O pão integral apresenta as mesmas propriedades de vitaminas, magnésio, cálcio, potássio, fósforo e ferro do que o pão branco, com a vantagem de os benefícios serem em quantidades mais significativas.
  • Aveia: A aveia auxilia o sistema imunológico a se manter ativo, algo importantíssimo durante a gestação, quando há uma baixa natural da imunidade da mulher e, portanto, uma maior suscetibilidade a doenças e infecções.
  • Castanhas do Pará: Experimente incluir um lanchinho com três ou quatro castanhas do pará sempre que possível no seu dia. Outro jeito gostoso é acrescentá-las picadas na salada ou no sorvete para um crocante a mais.
  • Iogurte: A maioria dos iogurtes é extremamente saudável e nutritiva, mas os melhores são os que contêm pouca ou nenhuma quantidade de açúcar e os desnatados. É bom lembrar também que iogurte e sobremesa láctea (normalmente de chocolate!) são produtos diferentes.
  • Couve Manteiga: A couve contém mais ferro e cálcio que quase qualquer outra verdura, e seu alto teor de vitamina C aumenta a capacidade de absorção desses minerais pelo organismo.
    É ainda excelente fonte de betacaroteno e vitamina E, de ácido fólico, ferro e potássio.
  • Patinho (carne bovina magra): O patinho é uma carne que tem proteínas de alto valor biológico para o crescimento saudável de músculos, órgãos e todos os tecidos em formação do bebê. Conta ainda com significativa concentração de vitaminas do complexo B, em especial a B12, essencial no desenvolvimento do sistema nervoso.
  • Laranja: Possui grande quantidade de vitamina C, a qual, associada a algum alimento que seja fonte de ferro, auxilia na absorção desse mineral tão fundamental para qualquer gestante.

Fonte: http://brasil.babycenter.com/pregnancy/alimentacao/alimentos-bons

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Incontinência Urinária Feminina

A Incontinência Urinária é a condição na qual ocorre perda involuntária de urina e que conseqüentemente causa um problema social ou de higiene. Perder urina ao agachar, espirrar, tossir, mexer na água, correr, ao carregar objetos pesados, quando a vontade de urinar vem e não dá tempo de chegar ao banheiro, ou até mesmo após ter ido ao banheiro ainda ter a sensação de que não esvaziou a bexiga por completo são sintomas de incontinência urinária.  
A Incontinência Urinária prejudica muito a qualidade de vida das mulheres em qualquer idade, atingindo cada vez mais mulheres jovens, ainda em fase reprodutiva. Por esse motivo, existem diversos tratamentos com o objetivo de melhorar ou até mesmo curar esses sintomas.

Tipos de Incontinência Urinária:
                                        
  • Incontinência Urinária Esforço: perda involuntária de urina aos esforços, tais como: tossir, espirrar, agachar, atividade física, e mudanças de posições. 
  • Urgência Miccional: caracterizada por uma urgência muito forte de urinar e difícil de controlar. Muitas vezes ao chegar em casa por exemplo, a pessoa necessita ir correndo ao banheiro. Quando associada à perda de urina chama – se Urge – Incontinência ou Incontinência Urinária por Urgência.
  • Bexiga Hiperativa: é uma disfunção da bexiga identificada pela urgência (sensação muito forte de urinar e difícil de controlar) e que pode estar associada à perda urinária, aumento da freqüência urinária e noctúria (queixa de acordar mais de uma vez para urinar).
  • Incontinência Urinária Mista: é a queixa de perda urinária associada à urgência e aos esforços.

Causas da Incontinência Urinária:

- Partos vaginais (principalmente quando o bebê é muito grande)
- Episiotomia (“pic” para facilitar a saída do bebê)
- Cirurgias Pélvicas profundas
- Traumas na região pélvica
- Obesidade
- Menopausa
- Atividades físicas com treinos intensivos
- Constipação intestinal
- Lesões nos nervos, músculos e ligamentos da região pélvica ou perineal
- Prolapsos genitais ( queda do útero, bexiga...)
- Infecções Urinárias
      - Radioterapia
      - Distúrbios neurológicos como Parkinson, Esclerose Múltipla, entre outros...
      - Alguns medicamentos

Consulte um Fisioterapeuta Especialista em Uroginecologia para que o plano ideal de tratamento seja traçado com responsabilidade e de acordo com os seus objetivos.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Você de bem com a sua Pele

O verão está chegando e você já sabe o que fazer exatamente para manter a sua pele de bem com você durante essa época do ano?

Fique atenta a essas dicas para manter uma pele saudável:

  • Ingira líquidos diariamente: beba no mínimo 2 litros de água filtrada por dia. Ela é essencial para o bom funcionamento geral do organismo, ajudando em funções vitais como o controle da temperatura corporal.
  • Mude seus hábitos alimentares: procure reduzir ao máximo a ingestão de comidas gordurosas, sem valor nutricional. Habitue – se a comer alimentos saudáveis como frutas, legumes, verduras, carnes magras, peixe, frango sem pele e soja.
  • Varie o cardápio com alimentos ricos em betacaroteno: ele acelera a síntese de vitamina A, que auxilia na produção da melanina, pigmento que dá cor a pele. Alguns alimentos como a cenoura, auxiliam no bronzeado.
  • Inclua no cardápio frutas diuréticas: além de nutritivas, elas trazem outras vantagens como o melhor funcionamento do intestino e eliminação de líquidos.
  • Hidrate a pele do corpo: para começar, escolha produtos específicos com o seu tipo de pele. As normais pedem fórmulas leves, com mais água e menos óleo, enquanto as secas se dão bem com aquelas à base de óleo ou uréia, que impedem a descamação. Já as mistas, requerem formulações em gel ou gel – creme, que são suaves e facilmente absorvidas.
  • Na hora do banho, use uma esponja e um bom sabonete: massageie o corpo todo, com movimentos circulares e ascendentes. Isso irá remover as células mortas e ativar a circulação sanguínea. Peles sensíveis ou ressecadas pedem esponjas de celulose, enquanto as oleosas vão bem com as vegetais. “É importante lembrar que a temperatura ideal da água para o banho é sempre de morna para fria. A água muito quente prejudica a pele e os cabelos”.
  • Esfolie o corpo uma vez por semana: use um produto especial, que contenha grânulos capazes de promover uma massagem vigorosa na superfície da pele. Esse processo traz alguns benefícios, como a renovação das células e a preparação da epiderme para os cosméticos que serão aplicados depois.
  • Nunca se esqueça de usar protetor solar: seu uso deve ser diário em todas as partes expostas ao sol. Se estiver na praia, procure usar chapéus, bonés e, nos horários em que a radiação é maior, o guarda – sol é o maior aliado.
Essas são algumas das principais dicas que garantem uma pele bonita e sadia. Basta segui – las corretamente para garantir um bronzeado invejável e saudável nesse verão!