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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Bexiga Hiperativa

“Bexiga Hiperativa é o nome que se dá à bexiga que sofre contração inadequada do músculo detrusor durante a fase de armazenamento do ciclo miccional (enchimento e esvaziamento), fazendo com que o indivíduo tenha vontade de urinar à todo momento e em alguns episódios, podendo perder urina involuntariamente.
O indivíduo com bexiga hiperativa não consegue controlar a bexiga para que ela permaneça em estado de repouso, e com isso, o músculo da bexiga se contrai independentemente, gerando um grande desconforto e um desejo urgente de urinar (urgência), algumas vezes apresentando incontinência urinária.
A Síndrome da Bexiga Hiperativa atinge cerca de 30% da população com prevalência em mulheres, podendo levar até a um isolamento social, frustração e ansiedade.
Ao contrário do que se pensa que a incontinência urinária é um processo que faz parte do envelhecimento, a perda de urina não é normal em nenhuma idade, devendo ser sempre investigada.   
Em casos de incontinência urinária por esforço, as perdas ocorrem quando o indivíduo faz esforços tais como tossir, espirrar, carregar peso, ou até mesmo levantar – se da cadeira. Na incontinência urinária por hiperatividade da bexiga, o indivíduo sente uma vontade urgente de urinar, além de existir um aumento do número de micções durante o dia e a noite.   
O primeiro passo para o tratamento da síndrome da bexiga hiperativa é avaliar cuidadosamente qual o tipo de incontinência urinária e o que lhe causa. Só assim será possível evitar tratamentos desnecessários ou incorretos, que podem piorar o quadro do indivíduo e comprometer a terapêutica adequada.
A Fisioterapia Uroginecológica inclui o tratamento comportamental, treinamento vesical, a eletroterapia uroginecológica e se necessário, a indicação do cateterismo intermitente.
O objetivo é fazer com que o indivíduo readquira o controle sobre o reflexo da micção, deixando de experimentar episódios de urgência e de incontinência, aumentando o tempo de intervalo entre uma micção e outra. A reeducação da musculatura do assoalho pélvico exerce um efeito complementar à eletroestimulação no controle da hiperatividade vesical.
Os resultados do tratamento são variáveis, com taxas de cura e de melhora entre 50% e 90%, dependendo das informações obtidas na avaliação.
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