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domingo, 6 de maio de 2012

Prolapsos ou Distopias Genitais

Os órgãos genitais internos da mulher (útero, bexiga) estão contidos dentro de uma cavidade pélvica. A cavidade pélvica não tem ossos fechando o seu fundo (para que seja possível se formar o canal do parto). Quem fecha o fundo da cavidade pélvica é um sistema formado por um conjunto de músculos, fáscias e ligamentos chamados de assoalho pélvico. 
Os órgãos pélvicos são sustentados por ligamentos que unem – se aos ossos da pelve. Quando sobrecarregados, esses ligamentos microlesionam – se e podem vir a se romper, desconectando os órgãos da sua localização de origem. Estes então descem, empurrando a parede vaginal para fora (como que virando – a pelo avesso), chamado então de prolapso ou distopia genital .   
Os prolapsos podem ser de útero ou de bexiga (quando um desses dois é empurrado para fora do canal vaginal), ou de uretra, reto, ou vagina (quando a musculatura perde a sustentação e é “virada pelo avesso”).
O tipo mais comum de prolapso é o de bexiga, a popular bexiga caída, onde a bexiga perde a sustentação e fica exposta através do canal vaginal.
A sensação que as mulheres relatam é que existe “algo descendo” ou “puxando para baixo” nos arredores internos do canal vaginal, situação não muito precisa, podendo ser acompanhada de dor ou não.
Quando a musculatura do assoalho pélvico está enfraquecida acontece o que chamamos de prolapso transitório. Durante aos esforços como tossir, espirrar, ou agachar a pressão intra - abdominal aumenta e empurra os órgãos pélvicos para baixo, fazendo com que ele saia temporariamente.
Nesses casos, por serem iniciais, a Fisioterapia Uroginecológica trabalha o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico através de exercícios de coordenação motora (associados a eletroterapia uroginecológica e cones vaginais) e ginástica hipopressiva, que podem muito melhorar o grau do prolapso genital e prevenir a piora da situação.
Converse com seu médico e venha nos procurar.  

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