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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Fisioterapia no Câncer de Próstata

O câncer de próstata é a malignidade mais comumente encontrada em homens e se manifesta geralmente a partir dos 50 anos. É curável na maioria dos casos, e responde muito bem ao tratamento quando detectado precocemente.
O diagnóstico do câncer de próstata é feito pelo médico urologista através do exame clínico (toque retal) e pela dosagem do antígeno prostático específico (PSA, sigla em inglês), que podem sugerir a existência da doença e indicar a realização da ultrassonografia pélvica (ou prostática transretal) que poderá por sua vez, mostrar a necessidade de se realizar a biópsia prostática.
Estima – se que, há 40 anos, a incidência de tumores diagnosticados já estava em estágio avançado quando se detectavam, sendo que hoje, devido aos exames preventivos realizados, a grande maioria dos tumores encontrados está em uma fase inicial localizada e susceptível de terapêutica curativa, podendo ser os indivíduos submetidos à cirurgia de prostatectomia radical (retirada total da próstata).   
Porém, mesmo com o avanço da técnica cirúrgica e a experiência dos cirurgiões, a agressividade da cirurgia demonstra que 20 a 90% dos indivíduos submetidos à prostatectomia radical desenvolvem a incontinência urinária (perda de urina involuntária), além da disfunção erétil.
A fisioterapia tem como principal objetivo a reeducação e o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico do homem através da orientação de exercícios específicos e da eletroestimulação, a fim de restabelecer a continência e, se possível, a função erétil.
Além de ser um tratamento indolor, em poucas sessões pode se observar bons resultados, devendo a fisioterapia ser iniciada o quanto antes possível.

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