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domingo, 6 de maio de 2012

Incontinência Fecal e Anal

A incontinência fecal ou falta do controle do esfíncter (orifício anal) é a perda involuntária de fezes sólidas e líquidas, enquanto o termo incontinência anal inclui a perda involuntária de gases, associada ou não a perda de fezes.
Uma boa continência anal é caracterizada pela capacidade de perceber, armazenar, e evacuar, eficientemente e sem dificuldade, o conteúdo retal em local e momento convenientes.
Essa continência ou retenção é mantida por um complexo de músculos especializados em fechar o reto (músculos do assoalho pélvico) e a ampola retal (esfíncter anal interno e externo).
As mulheres apresentam maior risco para incontinência fecal por conta do relaxamento esfincteriano na ocasião do parto, gravidez, idade avançada, pois normalmente afeta pessoas acima de 40 anos.
Alguns tipos de lesões no assoalho pélvico (como no parto ou lesões medulares) podem afetar a sensibilidade no mecanismo de percepção do enchimento da ampola retal e acabar tendo dificuldade em reter as fezes (líquidas ou sólidas) ou gazes.  
A Fisioterapia Uroginecológica é apontada como procedimento de primeira escolha no tratamento da incontinência fecal ou anal, podendo evitar ou até mesmo postergar o processo cirúrgico.
O tratamento de reeducação muscular e sensitiva pode ser feito através de técnicas manuais, uso do balonete, cones vaginais, biofeedback, eletroterapia uroginecológica e outras técnicas, de acordo com cada causa.
É importante que o tratamento seja feito por um fisioterapeuta especializado na área, pois fortalecer um esfíncter quando a musculatura do assoalho pélvico está enfraquecida pode piorar o problema, assim como fortalecer uma musculatura que tem dificuldade para relaxar também é o caminho inverso.
Após uma cirurgia ou para casos de incontinência fecal onde não há lesão total dos nervos correspondentes, a fisioterapia apresenta resultados bastante satisfatórios, podendo regredir a incontinência em até 100%.
Converse com seu médico e venha nos procurar.



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